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Luis Gustavo Morato Leite

Pivô dentário em 7 dicas essenciais para trocar ou iniciar o tratamento.

pivô dentário

O pivô dentário, ou prótese dentária fixa do tipo coroa ou jaqueta, em 7 dicas mais do que essencias, abordando materiais como porcelana ou zircônia, durabilidade, pino protético, estética genmgival, tratamento de canal e preços.

 

Luís Gustavo Leite é dentista especialista em próteses dentárias e gengivas (periodontia), ambas pela UFRGS, em Porto Alegre.

 

 

1. Melhor material para pivô dentário: porcelana, porcelana pura ou zircônia?

 

A seleção do melhor material para prótese dentária fixa depende de fatores como desafios e necessidade estéticas individuais dos pacientes, preço, durabilidade, biocompatibilidade e resistência ou ainda fatores tão diversos como a combinação com laminados cerâmicos como lentes de contato dental e facetas de porcelana.

 

Diversos materiais estão disponíveis para tratamento com pivô dentário. De porcelanas puras para transformações estéticas de impacto a materiais mais simples como o cerômero, são diversas as opções para uma escolha que precisa ser feita de forma rápida. Veja os materiais que melhor combinam resultados estéticos com durabilidade e resistência em procedimentos com prótese dentária fixa:

 

porcelana sobre metal

Também conhecida como prótese dentária fixa metalocerâmica, tem preço mais em conta porém com resultados estéticos limitados. Versátil, é uma boa escolha para tratamentos realizados em dentes posteriores ou ainda sobre sobre implante dentário localizado em regiões não estéticas.

 

porcelana sobre zircônia

Com resultados estéticos marcantes, a prótese dentária em porcelana sobre zircônia é ideal para dentes escurecidos após tratamento de canal ou instalada sobre pino protético em metal. Além de pivôs dentários, a técnica pode ser utilizada na confecção de prótese protocolo sobre implantes dentários ou ainda na técnica com prótese dentária tipo pôntico.

 

porcelana pura

Confecionada com material semelhante aos utilizados em laminados cerâmicos como lente de contato dental e faceta dentária laminada, a prótese dentária em porcelana pura traz os resultados mais marcantes e naturais disponíveis em odontologia estética.

 

zircônia pura

Com preço mais em conta do que o pivô dentário em porcelana pura, é pouco utilizada dada sua inferioridade estética comparada a dispositivos protéticos sem metal.

 

 

2. Gengivas.

 

A saúde e estética das gengivas em contato com o pivô dentário é parte importante do tratamento. De procedimentos mais básicos como o tratamento prévio da gengivite ou periodontite a técnicas mais sofisticadas para alinhamento gengival, é preciso estar atento à biocompatibilidade dos tecidos gengivais.

 

Um dos problemas mais comuns é o aparecimento de gengivas escuras ou escurecidas por contato com prótese dentária fixa em metal. De difícil resolução, exige dispositivos tipo pivô dental em porcelana com zircônia como forma eficiente para bloquear os tons escuros e acinzentados que podem afetas técnicas com porcelana pura.

 

Procedimentos estéticos mais sofisticados em odontologia estética exigem gengivas niveladas e alinhadas. Entre os mais utilizados estão a gengivoplastia para correção do sorriso gengival e o recobrimento de raiz dentária exposta (retração gengival), essenciais para pacientes mais exigentes com resultados estéticos e harmonia do seu sorriso.

 

A alergia ao metal de próteses dentárias é outro problema comum. Os sinais clínicos mais comuns são gengivas inchadas e inflamadas que não curam mesmo após tratamento periodontal e ainda a retração gengival por inflamação crônica. A substituição do pivô dentário metalocerâmico por técnicas sem metal – incluindo, aí, a prótese dentária em zircônia – é suficiente para recuperar a saúde dos tecidos gengivais.

 

 

3. Durabilidade.

 

Entre os fatores que mais pesam na hora de selecionar o material ideal no tratamento com pivô dentário, a durabilidade aparece em segundo lugar.

 

Estudos científicos sobre a durabilidade de próteses dentárias fixas são amplos e confirmam a vida longa até mesmo para técnicas mais antigas como a metalocerâmica. Apesar disto, não existe uma definição precisa, em número de anos, para trocar dispositivos protéticos antigos – tempo que pode variar de 4 a até mesmo 20 anos, dependendo de fatores tão diversos como o tipo do material utilizado, a recessão gengival ou a qualidade da higienização oral do paciente.

 

Os materiais disponíveis atualmente para procedimenos com pivô dental são duravéis o suficientes para você não precisar se precocupar com a mastigação ou tempo de vida curto. Apesar das diferenças – a prótese dentária em zircônia é a que apresenta a maior durabilidade -, qualquer que seja a sua escolha, ela será durável exatamente como você precisa.

 

 

4. Pino protético.

 

Dentes extensamente destruídos por cárie dentária ou com desgastes severos por bruxismo podem necessitar de pinos protéticos de sustentação para o pivô dentário.

 

Atualmente, existem vários tipo de materiais disponíveis para a confecção do núcleo protético – termo correto para pino protético. Metal, zircônia, fibra de carbono e fibra são os mais utilizados. A seleção do melhor material depende de fatores como extensão da destruição do dente, desafios estéticos ou bruxismo, discutidos junto ao dentista após exames clínicos e radiográficos.

 

A substituição de pinos protéticos antigos em metal por versões mais estéticas em zircônia ou fibra de vidro pode ser necessária aos tratamentos realizados em dentes anteriores. É o caso, por exemplo, dos procedimentos combinados com lentes de contato dental, facetas de porcelana e prótese dentária fixa, que exigem mimese estética extrema para evitar diferenças de cor e luminosidade.

 

 

5. Tratamento de canal.

 

O tratamento de canal – endodôntico – pode ser estar presente em dentes que serão submetidos à recuperação por prótese dentária fixa ou, em casos raros, serem necessários à instalação de pinos protéticos em dentes severeamente destruídos.

 

O exame radiográfico para verificar a qualidade do procedimento endodôntico realizado é realizado antes de iniciar o tratamento com pivô dental. O retramento de canal prévio à instalação do pino protético é necessário quando falhas anteriores como extensão inadequada do tratamento ou canais dentários não tratados estão presentes.

 

O escurecimento de dentes após tratamento de canal deve ser levado em contato em tratamentos realizados em dentes anteriores. Resultados estéticos negativos com lentes de contato dental, faceta de porcelana e próteses dentárias em porcelana pura são comuns quando realizados sobre dentes escurecidos após tratamento endodôntico, exigindo ou a recuperação da cor por clareamento dental interno ou o uso de pivô dentário em zircônia.

 

 

6. Preço do pivô dentário.

 

Pacientes sensíveis ao preço de procedimentos com pivôs dentários tendem a optar por materiais e técnicas mais simples. É importante saber que os custos envolvidos nos tratamentos com dispositivos protéticos são variáveis e dependem de fatores como materiais utilizados pelo dentista, técnica e qualidade do laboratório de prótese dentária selecionado – apenas para ficarmos nos mais básicos.

 

Tratamentos com prótese dentária fixa realizados em áreas estéticas são mais sensíveis ao uso de materiais e técnicas mais simples e são motivos frequentes para frustrações com os resultados finais dos procedimentos. Técnicas mais simples como o pivô dentário metalocerâmico, mais limitados porém com preço mais em conta, podem, sim, trazer resultados estéticos e duráveis interessantes desde que respeitados as limitações da técnica.

 

 

7. Pivô dentário ou implante dentário?

 

A seleção entre pivô dentário ou implante ósseointegrado pode acontecer em diversas situações. Como regral geral, a opção pela manutenção do dente ou raiz dentária é a ideal seja pela simplicidade do tratamento ou características fisiológicas superiores comparada a dispositivos de titânio implantados.

 

A remoção de dentes cariados ou fraturados é necessária quando a parte remancescente do dente afetado encontra-se muito internamente às gengivas e osso de suporte, não passível de recuperação por cirurgia para aumento de coroa clínica. Ou indicação é a perda extensa de suporte ósseo por periodontite, em que, além de mobilidade dental excessiva, há riscos para sobrecarga mastigatória – entre outros fatores que também pesam na seleção entre a duas técnicas para reabilitação oral.

 

Saiba mais sobre pivô protético clicando aqui.

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