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Luis Gustavo Morato Leite

Faceta de resina não é tudo igual. Saiba escolher e identificar diferenças.


A faceta de resina, atualmente a técnica em odontologia estética mais indicada para transformar o sorriso, apresenta diferenças de confecção que pouca gente conhece. Neste post super explicado, veja as diferenças entre as facetas de resina com relação aos seus resultados estéticos, à durabilidade, ao preço, à manutenção e outras características que implicam nos resultados finais do tratamento.

 

Luís Gustavo Leite é dentista especialista em periodontia e próteses dentárias. Dedica-se há 20 anos ao tratamento com facetas de resina e porcelana em Porto Alegre, atuando em consultório particular.

 

 

Faceta de resina, a técnica mais recomendada para transformar o sorriso.

 

Não é de hoje que os tratamento para transformar o sorriso estão no topo das listas de desejos de muita gente. Corrigindo a cor e forma dos dentes, eles encontram na técnica com faceta de resina uma alternativa com preço mais em conta à faceta de porcelana.

 

Entre as inúmeras vantagens das facetas de resina, é a facilidade para ser aplicada diretamente sobre os dentes, sem desgastá-los, a que mais chama a atenção – fazendo dela a técnica mais segura em odontologia estética.

 

Outra vantagem indiscutível é a reversibilidade do tratamento. Quando insatisfeito, o paciente pode remover as facetas de resina sempre que quiser. Pensando bem, é exatamente o contrário do que acontece com as facetas de porcelana, que exigem desgastes na superfície dos dentes para serem removidas.

 

 

Resinas mais estéticas e resistentes estão por trás do sucesso das facetas de resina.

 

Escolher entre facetas de resina e facetas de porcelana, até bem pouco tempo atrás, não fazia sentido. E, de fato, nem dava para comparar os tratamentos, já que as vantagens das facetas de porcelana eram bastante superiores à técnica em resina, principalmente com relação à durabilidade e aos resultados estéticos.

 

Atualmente, resinas mais estéticas e resistentes, que trazem partículas de cerâmica (porcelana) incorporadas ao corpo do material, proporcionam resultados bastante próximos às porcelanas. Tanto é que, nos sistemas mais sofisticados (importados), todas as propriedades ópticas presentes nas porcelanas também podem ser reproduzidas – um avanço considerável, reduzindo consideravelmente as diferenças entre os tratamentos.

 

 

Faceta de resina não é tudo igual. Veja as diferenças.

 

Definitivamente, faceta de resina não é tudo igual. Para entender as diferenças entre elas, basta estar atento a 3 características que implicam nas diferenças estéticas e de resistência deste versátil tratamento com facetas dentárias.

 

Diferenças de Resinas

As diferenças entre as resinas utilizadas na confecção das facetas dentárias são consideráveis. Enquanto algumas são apenas versões simplificadas das resinas utilizadas nas restaurações dentárias, outras são desenvolvidas especificamente para a técnica com facetas, trazendo complexos sistemas de cores e elevada resistência a fraturas e ao amarelamento da superfície que costuma ocorrer ao longo dos anos.

 

Diferenças de técnicas

Também existem diferenças entre as técnicas de confecção das facetas de resina. Nas mais simples, com resultados menos naturais, as resinas são aplicadas em poucas camadas, ou ainda em camada única. Já as técnicas mais sofisticadas utilizam um número maior de cores e efeitos de resinas, com um número elevado de camadas, necessários para reproduzir as cores e transparências presentes em dentes naturais.

 

Diferenças de habilidade entre dentistas

Confeccionadas diretamente sobre os dentes, as facetas de resina dependem da habilidade e treinamento do dentista para que os resultados finais apresentem os resultados finais esperados.

 

 

Como escolher entre as técnicas com facetas de resina.

 

Se as facetas de resina não são todas iguais, é preciso aprender a escolher a mais apropriada para o seu caso.

 

Em primeiro lugar, certifique-se da qualidade da resina utilizada. Não é objetivo deste post recomendar as marcas comerciais mais apropriadas. Resta ao paciente, portanto, conversar com seu dentista sobre a qualidade do material que será utilizado, apontando as diferenças entre a marca selecionada das outras disponíveis no mercado.

 

Em segundo lugar, é preciso determinar o nível de detalhamento das facetas de resina. A maioria dos pacientes prefere os resultados mais naturais, que imitam as texturas e transparências presentes nos dentes naturais. Nestes casos, as técnicas com múltiplas camadas, mais difícil de ser executada, deve ser a escolhida.

 

Outros pacientes, por sua vez, preferem facetas de resina com cores muito próximas ao branco, sem efeitos de degradês, texturas e transparências (opalescência e fluorescências).

 

 

Como identificar as diferenças entre as facetas de resina.

 

Identificar as diferenças de qualidade das resinas e técnicas de camadas utilizadas na confecção das facetas de resina pode ser algo difícil, se não impossível, ao paciente atendido.

 

Propriedades de resistência a fraturas e ao amarelamento, por exemplo, só podem ser identificados com o o passar dos meses e anos. Isto porque, nas primeiras semanas, diferentes qualidades de resinas permitem produzir resultados bastante semelhantes.

 

Já com relação aos resultados estéticos, as diferenças entre facetas de resina podem ser ainda mais complicada. Tudo depende da quantidade de detalhamento de texturas e efeitos ópticos solicitados. Quanto maior a quantidade deles, mais fácil ao paciente identificar o tipo de faceta de resina realizado.

 

 

Fluorescência: quando os dentes “desaparecem” quando submetidos à luz escura.

 

A fluorescência é um efeito óptico presente nos dentes naturais. Sistemas mais complexos de resinas para facetas dentárias apresentam estes efeitos.

 

Os sistemas de resina que não apresentam efeitos de fluorescência são vistos como dentes ou partes de dentes que desaparecem quando submetidos à luz negra – a luz utilizada em festas e eventos noturnos. O resultado, para quem conhece, pode ser desesperador para quem frequenta ambientes noturnos com este tipo de fonte de luz.

 

 

Clareamento dental, gengivoplastia e tratamento gengival: procedimentos prévios implicam nos resultados finais das facetas de resina.

 

Os tratamentos estéticos de transformação em odontologia exigem, quase sempre, múltiplos procedimentos. E nos tratamento com facetas de resina, não poderia ser diferente.

 

São três os procedimentos que, se não indispensáveis, impactam nos resultados finais do tratamento: o clareamento dental, a gengivoplastia e o tratamento de doenças gengivais como a gengivoplastia e a periodontia.

 

O tratamento gengival é o primeiro – e mais importante – procedimento. Ele é importante para que a confecção das facetas de resina, que ficam em contato próximo às gengivas, sejam feitas em contato com gengivas livres de sangramento gengival e pequenas edemas inflamatórios que passam muitas vezes despercebidos pelos pacientes.

 

A gengivoplastia é um procedimento opcional, porém usual, no tratamento com facetas de resina e facetas de porcelana. Responsável pelo nivelamento e alinhamento das gengivas, é uma técnica de cirurgia plástica gengival indispensável para otimizar os resultados finais do tratamento e que deve ser realizada antecipadamente (45 dias antes) antes do tratamento com faceta de resina.

 

Por fim, o tratamento gengival. Realizado antecipadamente, é importante para tratar gengivas inchadas e que apresentam sangramento, sinais da gengivite e periodontite, duas infecções gengivais causadas pela higiene oral deficiente.

 

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